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31.7.09

Declaração de Amor


Só eu não tenho sorte nenhuma... Nunca ouvi um "Tás a ver ou não...?" numa declaração! :(

9.7.09

*Vale a pena pensar nisto*

"Há pessoas que fazem tudo por dinheiro... inclusivé trabalhar!"

1.7.09

Preciso de férias...

... de mim mesma! Estou farta, fartinha, pela ponta dos cabelos! Preciso de estar longe de mim, já não consigo aguentar mais! Alguém, por favor, tira o raio da miuda daqui!? É que já não se aguenta tanta estupidez, tanta falta de amor próprio, tanta falta de respeito por si mesma, tanta ingenuidade... enfim! Por favor, deixem-me tirar férias deste desespero...

29.6.09

One day at a time...

Acordo, é 2ª feira... estou atrasadíssima! Adormeci... é no que dá ligarem-me de madrugada para dizer sabe-se lá bem o quê :P A última coisa que me apetece é ter que trabalhar depois de um fim de semana (estranhamente) tão bem passado... pior, ter que correr logo pela matina é algo que não quero mesmo! Levanto-me e vou à janela, está o pior tempo possível... escuro, abafado, vento e chuva, muita chuva! Pensei ... este tempo é igual a dia depressivo na certa! Decidi que não podia (mesmo) andar a correr muito, senão o dia ia correr mal... fui estender a minha roupinha, tomar o piqueno na paz dos anjos e estava muito bem sentadita a ver a minha TV e txanam... aparece-me o meu Patrick assim, sem aviso, sem uma msg, um telefonema, nada!...



O dia depois disto só podia começar bem... e o que é certo é que... so far, so good :)

28.6.09

Ontem aluguei o Plano B* :)

* Não estiveste lá?... É porque não foste convidado...



PS: Para a próxima pede-me que meto-te na guest :P


26.6.09

Encruzilhada

"Chegara a hora.Mas para ele o tempo deteve-se ali. Faltou-lhe a coragem e a capacidade (ou passara já a oportunidade) para seguir um dos dois caminhos daquela encruzilhada de que, subitamente, naquela hora, vira os contornos exactos, e que há muitos anos o perseguia, mal enxergada ainda, porém insistente, obsessiva. Durante todos esses anos, numa alternância diabólica, ora lhe procurava os contornos, ora a afastava de si com o gesto pouco seguro de quem queria e não queria ver.Mas sabia que havia, de facto, uma encruzilhada — e sabia mais: o outro caminho é que era o seu; adivinhava-o sem, porém, ainda o compreender muito bem. Por vezes, (e procurava esconder este facto de si próprio) via-o distintamente, mas não acreditava no que via (ou em si próprio).Tudo o que o rodeava, ou quase tudo, lhe indicava, tácita ou explicitamente, a via única: era a família, os colegas de trabalho, o vizinho, o amigo do café… O resto eram aqueles e aquilo que ele, ainda sem compreender muito bem porquê, gostava de ouvir ou de ler e que não se atrevia a dar a conhecer aos outros. E quando, por vezes, cotejava os dois campos, era a dúvida, a hesitação, que logo procurava esquecer. Dúvidas e silêncios, ambiguidades mal interpretadas por uns e por outros — e até ridicularizadas. Era uma luta íntima, violenta por vezes, mas sempre sem vencedor claro, embora virtualmente percebido. E a visão era mais uma vez afastada com um gesto que, conquanto sempre hesitante, se foi tornando cada vez mais firme. Não queria afastar-se, queria antes esquecer, e, por vezes ajudado pela rotina do quotidiano, conseguia-o.O amadurecimento e a sua inserção na vida profissional iam tornando cada vez mais vagos os contornos do caminho que adivinhava como seu. Só algumas leituras e raros contactos o mantinham ainda distinguível por entre o mar imenso de solicitações à comodidade dos climas mornos de uma paz pútrida. Chegou mesmo a dar passos decididos na via geral, embora o seu olhar frequentemente se voltasse numa interrogação.Subitamente os acontecimentos precipitaram-se e deixaram-no ver, agora claramente. Tarde demais, porém. A consciencialização que, porventura, anos atrás lhe teria bastado, não é hoje suficiente para o fazer dobrar a esquina e entrar decididamente na sua via, na via dos poucos de outrora. E de indeciso passa a platónico, o que também não o leva a parte nenhuma.Decididamente renegado agora o velho caminho (com a surpresa e incompreensão de muitos)fica-se porém na encruzilhada, só, incapaz de dar o passo."
Autor desconhecido

O que fazer quando surgem as DUVIDAS?

25.6.09

"É o ciúme, turbador da tranquila paz amorosa! Ele é punhal que mata a mais firme das esperanças!" (Cervantes)

"Quanto mais se fala do próprio ciúme, mais os lugares que desagradaram aparecem de todos os lados; as menores circunstâncias os mudam, e fazem sempre descobrir algo de novo. Essas novidades fazem rever sob outros aspectos o que se acreditava ter visto e pesado o suficiente; tenta-se apegar a uma opinião e não se apega a nada; tudo o que é mais oposto e está mais apagado apresenta-se a um só tempo; quer-se odiar e quer-se amar, mas ama-se ainda quando se odeia, e odeia-se ainda quando se ama; acredita-se em tudo, e duvida-se de tudo; tem-se vergonha e despeito por ter acreditado e duvidado; trabalha-se incessantemente para deter a própria opinião, e nunca ela é conduzida para um lugar fixo. (...) Não se é feliz o bastante para ousar crer no que se deseja, nem mesmo feliz o bastante também para ter a certeza do que se teme mais. Fica-se sujeito a uma incerteza eterna, que nos apresenta sucessivamente bens e males que nos escapam sempre.

La Rochefoucauld, in 'Máximas'

Estava aqui a tentar compreender o que é isto do cíume... li um montão de opiniões divergentes e cheguei ao fim a perceber o mesmo. A verdade é que o cíume é algo incontrolável, podemos eventualmente controlar a manifestação do mesmo, mas o sentimento que aperta cá dentro e nos faz enlouquecer, esse não conseguimos apagar com um simples estalar de dedos. Eu confesso que sou ciumenta... mas isso tem uma razão muito simples e genuína. Quando eu gosto, gosto à séria e se gosto, não ando cá com meias palavras e joguinhos e vamos a ver no que poderá dar. Ou gosto ou não gosto e se gosto então "É meu, meu e só meu. E quero-o até ao fim"... E como sou assim, sinceramente até gosto que a pessoa que está comigo, sinta cíumes meus. Condenem-me em praça pública, mas eu acho, que é normal. É normal sentir um apertozinho no coração quando aquela gaja está pendurada em cima do "meu homem", ou quando ele prefere estar com outras pessoas que não comigo... E eu gosto que em situações contrárias ele sinta um ciumezinho. Agora o que eu não gosto, é quando o ciumezinho se transforma em discussão, em reacções descontroladas, em faltas de respeito. Isso não suporto. Mas a verdade é que às vezes descontrolamo-nos e pumba lá vai disto. Depois vem o arrependimento, o desejo de voltar atrás, o bater com a cabeça na parede e a promessa a nós mesmos que isto nunca mais na vida irá acontecer. Um dia destes façam como eu e observem casais de namorados, as cenas de cíumes são de facto uma constante, normalmente por parte do sexo feminino e não estou a falar de cenas em altos berros. Estou a falar de conversas mais, digamos, acesas! :p

Mas é muito fácil as pessoas dizerem coisas como: "Ah, são crianças, com o tempo aprendem a controlar os cíumes!" ou "Essa mulher é completamente neurótica, inventa coisas onde não existem" ou ainda "Ela acabou com ele porque ele não se controlava tinha cíumes de tudo e de todos"... e a verdade é que existe muita gente assim, ciumenta compulsiva, que não se controla, que não consegue distinguir... Mas nem sempre é assim!

Ainda no outro dia, tentava acalmar uma amiga minha que tinha acabado de descobrir umas mentiras do namorado. E às tantas, já não sabia bem o que lhe dizer... Leu-lhe umas mensagens no telemóvel... E pensam vocês: "Que horror, que falta de respeito, isso é invasão de privacidade do outro, não tinha esse direito, ela é de facto neurótica e louca e tudo e tudo e tudo"... É fácil falar e, de facto, ela esteve mal. Mas apesar disso, há atenuantes, para começar ela não andou feita louca, a tentar encontrar o telemóvel para ver o que quer que fosse... simplesmente veio-lhe parar às mãos e ela viu o que tinha que ver à frente de toda a gente, incluindo dele. E eu pensei, tal como todos vocês, que ela não devia ter sequer mexido no telemóvel... mas quando ele lhe arranca o telemóvel da mão, quando pegou apenas para ler as horas, quando a cada 5 segundos que se afasta da divisão, leva o telemóvel com ele (nem que tenha que perder 5 minutos a procurá-lo), quando inevitavelmente quando chega ao pé dela tira o som (independentemente de estarem no cinema, em casa, ou numa festa com música aos berros)... hummm a verdade é que o simples cíume (normal, agradável até) dá origem a desconfiança. E quando há desconfiança, não é possível manter uma relação. Pior ainda quando esta coisa das mensagens não era a primeira vez que acontecia. E dizia-me ela às tantas: "Ainda há 5 dias atrás, eu lhe perguntei porque nessa altura ele trocava mensagens com um montão de gajas que dizia mal conhecer e às quais se limitava a responder, ele disse-me que agora já não trocava mensagens com ninguém, isso era noutra altura, em que era imaturo" e eu respondi-lhe que não achava mal nenhum que ele trocasse mensagens com amigos/as... o que achava era que das duas uma, ou não as conhecia mal e estava a mentir ou então era alguma lacuna emocional que ele tinha... ao que ela me respondeu "Foi exactamente o que eu lhe disse... que não tinha mal nenhum, mal tem ele esconder uma coisa que é normal!"... E, de facto, é mesmo isso... quando não há mentiras, coisas escondidas, não há problema nenhum com nada. Podemos não gostar, é certo. Mas não há desconfiança. E é assim que tem que ser uma relação... Eu namorei alguns anos com uma pessoa (e tirando uma fase má da relação em que tudo que não podia ter sido feito e dito, foi ) e nunca tive necessidade de lhe vasculhar o que fosse, o telemóvel, o pc, a carteira... whatever! Não tinha ponta de desconfiança. Sei lá, não sei bem explicar mas não era sequer um pensamento. E eu sou muito ciumenta! :)

Mas voltando ao caso da minha amiga, tenho mesmo pena que as coisas acabem assim... mas acho que há fantasmas que não nos deixam avançar... e a desconfiança é uma delas. Ainda por cima, ele podia ter explicado o que se passou, demonstrar que havia coisas em que ela estava de facto a ser demasiado desconfiada e pedir desculpa pelas atitudes erradas que teve, pelas coisas que escondeu... mas ele limitou-se a dizer que não tinha satisfações a dar, que ela era neurótica e louca e inventava coisas...

E apesar de gostar mesmo muito dele, vou ter que ser da opinião que assim a relação deles não tem por onde seguir... vou-me focar em facto concretos...

1) Esconde-lhe o telemóvel sempre que pode e tira o som sempre que está com ela

2) Diz que não troca mensagens com ninguém e tem o telemóvel cheio de mensagens "tipo conversas" com várias mulheres

3) Insiste que é apenas colega de trabalho mas troca mensagens com elas sobre assuntos como "flores" "Adorei a nossa longa conversa, quando repetimos?" "foi muito bom para me aumentar o ego" "...

4) Diz a uma amiga (com quem supostamente também não troca mensagens) que "É apenas atracção física"...

5) Fica até às tantas da manhã a fazer trabalhos na faculdade a meio da semana... (quando todos trabalham no dia seguinte menos essa tal colega de trabalho)

6) Vou parar por aqui porque já começo a divagar... a verdade é que quando surge uma coisa, inevitavelmente pomos em causa tudo o que era um dado adquirido...

E apesar de ter andado a enganar-me e a enganá-la a ela, acho que tenho mesmo que dar a minha opinião sincera. Por muito que ele não a tenha traído fisicamente, o que é facto é que a enganou e pior teve necessidade de flertar com outras gajas... num momento em que depois de um grande trambolhão na relação deles, estavam a tentar ganhar confiança um no outro e crescerem juntos... Mais vale seguir em frente (e vocês nem sabem o que me custa dizer isto... é que eu gosto mesmo dele e acho que ele gosta mesmo dela e ficam muito bem juntos... mas secalhar ele tem que aprender algumas coisas antes....)

Isto tá gigante... não digo mais nada! Kiss Kiss **